sábado, 27 de julho de 2013

Digo o que há

Pois se estás aqui, como não sabes o que é?

Pois se estás aqui, venha pra perto,
pois se estás com frio, chegue perto,
pois se sente-se só, sinta-me perto.

É só o ritmo, são só as ondas chegando em nossos pés.
É o fenômeno mais absurdo que mesmo o surdo pode ouvir.

É só o som, que chega em nossos ouvidos,
e com pequenos gemidos, chega ao limite do imaginário.

É só o de repente, que repentinamente tira-me a visão
e impõe a sensação, o desejo por medo, o vento e o desapego.
é um rosto que se contorce para não chorar,
a lagrima que sofre a descer,
que estremece o corpo apenas para desobedecer.

É só o começo do fim da nossa vida,
é um beijo, uma fita para nossa ferida.
são olhos vendados numa bela praia,
somos nós, nos despedindo e dando partida.

pois as águas deste mar nos levam mas não nos trazem,
então nademos contra toda a maré que houver
e se chover, já estaremos encharcados do melhor
vinho desta ilha, pois o sol te ilumina, numa manhã
de sábado, e o quarto é longe, mas a brisa é boa,
sentimos que o néctar te liberta e mostra a janela
que por muito tempo está fechada.

Há um profundo, há o segredo, ele custa a aparecer,
mas toda vez que te vejo, ele tenta se esconder,
em vão, se atrapalha em toda essa camada de juventude
que intimida-o ainda mais, o oprime.

Este segredo me pertence, você não pode mais tirá-lo
da minha vista, esta vista é minha e você sabe que não é
mais segredo.

É só o que todos ainda não sabem o que é, passe adiante,
sinta um instante, nos entreguemos ao mundo de espinhos,
e mostremos a ele que nada pode nos cortar.
Graças a ti tenho minhas feridas expostas, ao mesmo tempo que nunca
te vi tão invencível como hoje, numa noite fria que prometia
mas você sabia, que nunca iria.... seja o que for, mas não seria.

O tempo se foi, como prometia, ele escondeu o que ninguém prometeu,
sentiu o que nós sentimos e segurou a alegria, tomou pra sí o momento
e me deixou sem harmonia, pois agora não tenho mais que ir embora,
mas não posso ficar, o tempo se foi como prometia, você se escondeu,
e agora não posso prometer mais, mas sinto que seguro a alegria,
sou egoísta, hipócrita, te digo o bem, e me causo o mal do pianista,
ao próximo encontro, talvez a magia, talvez você se esconda por trás
da risada, talvez venha descompromissada, talvez só brinque de viver
pois não consegue mais viver e brincar.

O que foi, e o que será, o mundo aprende na dor, e machuca pra amar,
nosso vaidade é um castelo de areia que é talhado pra ser maior do
que o amor que podemos dar.

Pois se tens medo de chegar perto,
dê-me o sinal, que todos nós podemos escutar,
pois nunca foi um segredo, mas sempre será. pois não foi concreto,
o sentimento que nos faria navegar.
Então eu suplico ao bom poeta, agora
que estou perdido nas tuas ondas, ensina ao mundo
como é bom ser o que podemos ser, e não ter medo de amar.

Você já sabe o que é, sinta o instante, sinta o amor, por nós,
passe adiante.

você é aquela que não pede mas aceita de bom grado.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Ode to Gatsby

Nem Toda Riqueza do mundo irá nos salvar da solidão.
Nem toda corrupção irá destruir nosso sonho mais terno.

Neste mundo tão grande, não há espaço para afetos
Neste espaço tão pequeno ainda cabe todos nossos sentimentos
tão astronômicos.

Eu acredito em você, não importa que o mundo diga que estejamos errados.

Ao nosso irmão, diga que ele está sozinho, diga que não saia de nosso caminho,
diga que não exagere no vinho! Diga que ele será sempre como um amigo vizinho.

Nem toda riqueza do mundo irá nos salvar desta solidão,
Nem toda água do oceano matará nossa sede,
Nem todo amor será eterno,
Nem toda a eternidade bastará, não para amarmo-nos para sempre.

Pra tí, deixo escorrer esta lagrima, seja meu presente ao mundo, o bem mais pessoal,
um rastro do que meu coração sentiu por tí.

The 

Great 

Gatsby
(2013)