O que isso tudo quer falar?
o que quer dizer?
vou te falar, pra você e Lúcio
tua cabeça há de entender.
Por meio das calçadas,
o que quer dizer?
vou te falar, pra você e Lúcio
tua cabeça há de entender.
Por meio das calçadas,
no meio da avenida,
cai sua migalha, sua larica
não há tempo para ser o que você quer ser...
Não há tempo de se abaixar e pagar estas dividas
são unhas, canetas, papeis, palavras
criaturas, criadores, criações, subcultura,
e onde está a cultura?
São tantas vozes, tantas revoltas, tanta insatisfação
são tantos os gritos, tantas opiniões e poucos ouvidos,
ora pois, o único que pode te julgar é você somente.
são crápulas, terroristas e fantasmas fascistas.
lucido, Lúcio o sujeito que usa acido...
se rebela contra esta estagnação
através da imaginação, que brota
da ilusão de ter crescido,
neste universo tão umedecido
quanto estes mesmos crápulas que visitas,
são apenas alucinação.
Seus parentes riem de você,
competem para te mostrar como a superioridade
é primordial ao ser sub-humano dentro deste aquário
cheio de sinalizações, tanto é que Lúcio, o Lucido,
não tomava acido antes de apanhar no vestiário.
O Luto de sua mãe, mostrou o que seu pai não via:
eu prefiro o bolo à fatia!
Prefiro uma jornada com os amigos ao
jornal com a família, prefiro a série de inimigos
a novela com a tia,
prefiro fechar os olhos pra essa vadia,
ela que ria, da merda que havia, onde eu não queria.
no quarto de cérebro dela, não cabe a bela harmonia.
A Criatividade ergue os malucos, e pisa nos macacos,
mas os macacos são mais malucos que os malucos que chamamos
de macacos.
A sua natureza não te serve como orgulho, te serve como choro,
como a alegria de ter algo em sua via, o vento que sopra como
o gato que mia, as folhas que caem como o dinheiro que te vendia.
Feche os olhos, mentaliza essa sua porcaria, transforma-te
e com alegria, vá atrás do que te faz ter essa alergia,
que sua anemia, não há de passar, como você, que logo passará
Quero o teu melhor, antes do pior,
teu pior eu quero melhor,
antes isso do que a dor,
disso quem fala é o belchior,
atento ao melhor, que sempre
endereça àquele que é pior.
criança lúcio, o lucido, tomou acido,
cresceu fugido da má-criação daquele marido,
aquele que comia sua mãe, com a mesma cara
de quando comia lasanha, com a mesma cara
de quando comia a unha, com a mesma vara
que cutucava a Antônia, a dona da unha,
encontrada no sofá da tua sala.
se este é o teu melhor, pois divirta-se
que o álcool é a alegria daquele que tenta
viver e não consegue, tenta espirrar,
mas não abre os olhos, tenta fugir,
mas não levanta, tenta cair,
mas não pula. fantasia apenas
a bunda da moribunda.
Pois é, são tantos os deveres,
abrir os olhos logo lhe garante a média,
se não, peça lá no bar aquela média,
tente acertar a rédia, que te prende
como prende ao Bandido. E te solta
como soltam o politico, e vá sair
atrás da sua bunda favorita.
Pois é só a vida, super estimada por aqueles
que te subestimam, mesmos que fatiam
a larica, e te dão a migalha, depois te injetam
esta agulha, a agulha que Lúcio, o lucido
tanto se orgulha, da mesma maneira
que você borbulha, e pula desta fagulha.
Pois o sol é jesus que é sol, que é Horus, que é você.
Que não interessa a quem, ou o que?
o que de quem precisa de quem precisa
de quem não precisa de você.
Tanto faz quem é teu senhor, é só amor,
faça seu melhor e não aguente dor,
e a pressão há de baixar se sua raiva aumentar,
por meio de medo a derrota é certa, não tenha medo, e o
sol há de se orgulhar.
É só Amor, passe adiante.