terça-feira, 13 de março de 2012

A Real Driver


Dirigindo rumo ao nirvana, e tentando salvar o mundo, um pouco de cada vez.
Ao virar na esquina encontra com um novo sentimento, alia-se ao anjo decaído.

Acelera o tempo, no caminho curto, silencioso, do andar até a performance,
conquistando a todo tempo o teu olhar.

Ao ar mais terno, ao chute mais violento, o mesmos olhos vão se permitindo 
compartilhar o mesmo que o momento, a pintura. Drive é o melhor passeio da sua vida,
quebrado, liquido, um filme sobre o dia e a noite.

Estranhamente, parece um momento daqueles que você teve na adolescência, onde não
importava mais nada a não ser o deleite, mesmo que racional sempre foi extremamente ideal....

E se o Silêncio se comunica melhor, então é essa a chave para o filme,
Poder de se aproveitar como  3ª pessoa, e ao mesmo tempo dirigindo a 120km/h 
num som eletrônico tão hipnotizante quanto o olhar do próprio anjo decaído.

Nunca foi tão bom pecar, em Drive, são estes mesmos pecados que permitem-nos
passear e aproveitar a vista, sem esquecer do som que perfura teus tímpanos e depois
acaricia  com um beijo, nos ensinam que a vida que passa em câmera lenta,
é propositalmente assim para iludir-te com o prazer de saborear uma cena. E tanto sangue,
tanta pressão são somente, por você, para se apaixonar...